terça-feira, 17 de agosto de 2010

A perda

É tão estranho, como nós, seres tão evoluídos, muitas vezes nos apegamos a coisas exiguas. Por exemplo, eu tenho uma lapiseira e não a largo por nada, é como se a escrita não funcionasse sem ela, como se as letras ficassem feias, um tanto tortas.
Hoje, logo pela manhã pensei tê-la perdido, e admito ter ficado desesperada, me bateu um nervoso, fiquei brava comigo mesma, como fui irresponsável, perdi minha companheira. E logo hoje, que tinha prometido a mim mesma gastar meu tempo escrevendo !
Tive até um pouco de preconceito quando abri meu estojo e só encontrei uma lapiseirinha fuleira, dura de escrever, de traço rígido, impossível de ser comparada a minha companheira.
Comecei a procurar por todo canto, e de repente, quando coloquei meu estojo de lado e puxei minhas folhas, lá estava ela, se escondendo de mim. Ufa ! Por alguns minutos pensei ter perdido uma amiga !

Um comentário:

  1. cara, eu sou assim. mas não com lapiseiras, nem canetas. eu fico bravo quando perco uma das minhas Stabilo, mas tudo se resolve quando compro outras. os meus lápis (que eu praticamente não uso), alguns dos meus prediletos, já os perdi, então acho que me acostumei.
    já perdi vários amigos.
    o meu player Pyoko Ono hoje é um pen drive. quebrei e perdi Pyoko II, perdi o Pyoko III, me roubaram o Pyoko IV. a história dos meus players é beem trágica.
    a Samanta (ou Samantas) morreu. não confio mais nas aranhas que nascem na janela do banheiro.
    sinto bastante falta das verdadeiras Samantas e dos Pyokos.
    tenho muito medo de perder Heloísa, minha grande companheira de aventuras.

    nhá... nossos amigos coisas realmente é um fenômeno estranho. mas... nem é tão estranho assim XD

    bjão

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