terça-feira, 29 de junho de 2010

Escrita involuntária ou mais uma vez me abrindo publicamente !

Às vezes dá um medo de escrever, pois nem sempre o que quero transpor para o papel é algo tão importante, e existe também o medo de tal exiguidade não tomar mais que uma linha, e eu que gosto de textos um tanto extensos, me sinto perplexa quando me extendo em poucas palavras.
Acho que é essa minha subjetividade que me faz ser extensa e não gostar de linhas curtas.
Nem sempre escrevemos coisas úteis, às vezes eu escrevo por necessidade, vontade, alegria e até trizteza, mas tais sentimentos não querem dizer nada quanto ao conteúdo de meus escritos. Mas sempre utilizo as palavras para me expandir, seja no âmbito pessoal ou para conquistar pessoas.
Essa coisa de escrever vicia, e admito que não tenho passado uma semana sequer sem escrever. Tudo para mim é motivo para escrever, seja isso importante ou não .
Admito que me transportar para um papel não é tarefa fácil, pois sempre ou na maioria das vezes transpareço, e isso faz com que eu me sinta invadida, e eu como sempre fechada em meus assuntos particulares, me sinto sem proteção.
Não, não me faço caricatura, sou sempre eu mesma, mesmo que muitas vezes calada, às vezes faz bem, pois como não sou de toda doçura sei que minhas palavras podem ferir, então por muitas vezes prefiro me guardar .
Acabei de me extender e dessa vez não consegui me esconder, me sinto mais uma vez invadida !

Surpreendendo !

E que todos os nossos segredos sejam guardados numa caixa dentro de nós. E que esses segredos sejam surpresas que se mostram durante o tempo, no momento certo, para que não haja esgotamento.
Adoro pessoas-surpresa, assim como adoro ser surpreendida, seja com um sorriso, com uma flor ganhada, por um carinho recebido.
Durante toda nossa vida encontraremos muitas pessoas, e estas poderão ou não nos surpreender, pois todos temos uma caixinha de surpresa dentro de nós, mas nem sempre a abrimos !
Existem pessoas-pedra que não gostam e também não fazem surpresa, eu particularmente tenho dó dessas pessoas, pois surpresas são tão boas independentes do que sejam se acompanhadas de alegria.
Nossas caixinhas de surpresa não vêm cheias, somos nós que as enchemos, e tal ato se faz quando sabemos viver (independento do modo, se este nos faz bem) e guardar o que for bom dentro de nossa caixinha para depois dividirmos.
Ao longo da minha vida quero poder lotar minha caixinha até esta se tornar uma caixa enorme. Uma vez me disseram " Você parece uma caixa de surpresas ".

Trilha... sonora ?

E com notas combinadas ouço uma música, mesmo que em minha cabeça, mas ouço.
O que vou dizer agora é bem conhecido por todos nós, mas eu particularmente adoro pensar que tenho uma trilha sonora que se adequa a cada acontecimento meu. Tenho uma vida musicada e ritmada, e não abro mão disso !
Pense na vida como uma música, o caminho onde você anda á uma trilha, uma trilha sonora, o chão que você pisa tem notas musicais que emitem sons quando pisadas.
A vida tem que ter ritmo, melodia e letra, ser musicada e cantada a todo momento. Canto de amor, de alegria de tristreza, mas sempre sonora.
Algumas pessoas vivem uma vida aguda ou grave, pois sendo cada pessoa maestro de sua vida, escolhe seu tom. Às vezes desafinamos ou tropeçamos na batida, mas basta uma nova tentativa para a esperança de uma música completa conseguirmos tocar.
Sinta a levada, porque ela canta e encanta. Ahh a música !!!

Universo particular

Não sei você , mas eu, particularmente adoro criar histórias na minha cabeça e dependendo da história, ela vem parar no papel.
Todas as viagens que faço dentro de mim, me atinam a imaginação e sempre sou pega de assalto pela criatividade. Sei que nem sempre são maduras as minhas histórias, mas são de uma peculiaridade e singularidade que não sei se felizmente ou infelizmente só eu posso ver.
Ahh como me divirto, entro em alfa, para falar comigo só gritando meu nome, me perco dentro de mim.
E é tão boa essa sensação, por mais que eu seja obrigada a ter os pés enraizados ao chão a todo tempo, às vezes dou minhas escapulidas e entro em meu universo particular !

domingo, 20 de junho de 2010

De: mim Para: eu mesma

E por um momento, queria eu parar de desabafar, mas admito que não consigo e não quero. Estou num momento de distração e "privacidade".
Pelo menos isso não conseguiram tirar de mim, meu direito de singularidade e privacidade, sei que tive que sair de casa para tal fato acontecer, e apesar de estar longe, me sinto bem !
Toda àquela história de "ser diferente" me mata, pelo menos dentro destas frases me sinto à vontade.
As vezes paro de escrever e começo a a observar as coisas a minha volta, e percebo que pelo menos aqui onde estou, me encontro em zona de conforto, posso ser eu mesma sem enjoar de mim , pois como não posso ser a todo momento, dificilmente vou me cansar de mim mesma.
Pensando pelo lado bom, não enjoar de mim mesma tem suas vantagens, pois sempre vou me querer como companhia.
Talvez eu mesma seja meu complemento, pode parecer egoísmo, mas é apenas a falta de identidade, como se eu mesma me deixasse ser quando estou apenas comigo.
Enfim, acho que de mim nunca vou me transbordar , eu espero.

Brilhante no alto

Ainda tem tempo, acho que uma hora mais ou menos até o sol se pôr.
Ontem , a noite foi longa e ao mesmo tempo curta, levando em consideração as horas do tempo já vivido .
Por um tempo as palavras sumiram, mas nunca me abandonaram, companheiras de todas as horas. Quase nunca falham, sempre certas de seu significado.
Queria eu, ter suas certezas, pois neste momento tudo está se desfazendo. turbilhão de pensamentos, confusão de ideias, certezas perdidas.
Nem certeza de existência há no momento, agora me encontro cheia de paradoxos e vazia de mim mesma !
Estou explodindo de críticas alheias, farta de perturbações, me sinto fora de sintonia, o que antes era certeza se torna duvidoso.
O vento está mais frio e o sol já vai começar a se pôr, já sinto falta do calor, que por alguns instantes me aquece a alma e acalma meu coração.
O sol está se escondendo atrás dos prédios, logo sinto uma semelhança entre mim e ele.
Nem sempre podemos ou conseguimos nos mostrar onde e como queremos, mas sempre brilhantes e quentes lá no alto .
Estou tão longe que não consigo finalizar tal pensamento, de fato não me sinto culpada por isso, pois sou um ser humano, tenho meus momentos de epifania, criatividade e ausência, como agora !

domingo, 13 de junho de 2010

Um novo enredo a cada eternidade

Quero todo dia viver de eternidades, porque de fato nem eu, nem você, nem ninguem sabe como vai ser o amanhã.
Desejo à eternidade porque isso me faz viver cada dia com mais intensidade, com a ideia de que o amanhã pode não acontecer e, o que se podia fazer hoje seja postergado com a chance de não acontecer.
As vezes me sinto culpada, pois me disseram que viver dessa forma é imprudência, como querer abraçar o mundo de uma só vez.
Não gosto de me sentir culpada , pois este é o meu jeito de viver, jeito este que não gostaria que fosse refutado, pois essa é a minha forma mais real de ser.
A cada eternidade que vivo, em mim acende uma nova luz, que brilha singular, que não é de ninguém a não ser minha, unicamente minha.
Todo dia com a existência de uma nova eternidade eu me renovo, me sinto viva, mesmo que por pouco tempo, mas esse é por excelência, sublime, que me faz transcender, sentindo um novo sopro de vida a cada instante.
Um novo céu, um novo sol, estrelas mais brilhantes, todo dia é lua cheia, todo dia é um novo dia, uma nova eternidade !

sexta-feira, 11 de junho de 2010

lista de quereres !

Estou montando uma lista de "quereres", onde conterá apenas felicidade!
Botarei nela o que para mim é mais desejado. Me desculpe pelo egoísmo , mas por necessidade, preciso me expressar.
Quero um mundo doce e rico, não de coisas materiais, eu quero um mundo rico de alegrias e inundando de amores doces.
Quero viajar o mundo, mesmo que dentro da minha cabeça.
Quero numa tarde qualquer, pegar meu melhor achado e lê-lo quando o sol estiver se pondo.
Quero ouvir o som do mar enquanto sento na areia e olho para as ondas se quebrando.
Quero numa noite de lua cheia deitar na grama e contar as estrelas no céu.
Num dia de muito sol quero me encontrar com o seu sorriso.
Quero no fim do dia meus olhos brilhando junto aos seus.
Quero sentir no banho de chuva meu corpo purificar.
Quero todos os dias poder dividir com você minhas alegrias.
Quero terminar meu dia rindo e dormir com um sorriso.
Quero entrelaçar meus dedos aos seus e sentir a vida acontecendo.
Quero ser protagonista todo dia.
Quero ter brilho de estrela.
Quero ter mistério de esfinge.
Quero, quero todo dia,
Todo dia eu quero viver !

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Simples é essa coisa de fluidez !

É como se já estivesse na cabeça
A mão apenas acompanha o pensamento
As vezes entram em descompasso
Mas basta insitir no ritmo que tudo logo se ajeita
Sem perder à atenção para não escaparem as ideias
As linhas estão entortando
Pois estou escrevendo numa folha sem pauta
Está faltando um pouco de sincronia
Mas paciência, vamos com calma
Tenho papel e lápis suficientes para escrever por um mês
E incessantemente o faço
Sensação prazerosa essa
Escrever me faz submergir em encantamentos
Mergulho de cabeça nas palavras
E depois voo
Me encontro num refúgio
Refúgio meu, lá eu me escondo.

Exclamação !

Vai saber o porque que de um pauzinho com um pontinho embaixo pode trazer tanta graça na escrita e na leitura.
Sinalzinho esse que me anima quando o encontro. Sempre que o vejo no final de alguma frase sei que por ai vem emoção !
Não faz muito tempo que aprendi a escrever e usá-lo com frequência, não sei se por empolgação minha ou porque realmente escrevo com emoções.
Muitas vezes tento não usá-lo, pois isso pode torná-lo um tanto sem graça, pois seu uso excessivo pode trazer o desinteresse ao que escrevo.
Queria que a minha vida fosse toda " exclamação", claro que com algumas vírgulas e pontos - e -vírgulas, mas nunca com um ponto final.
Pontos finais me fazem pensar "apertado", em coisas finitas, e eu quero para mim o infinito !

As vezes a gente se encontra fora mesmo

Ela se encontra em seu limiar
Não está dentro de si, ela quase esbarra em si própria
Porque estar dentro a machuca
Pois existe algo a incomodando, e ela sabe o que é
Mas para não se sentir mais culpada do que está
Prefere ficar do lado de fora.
Inundou-se de tudo, mas não é fácil
Ela novamente montou um castelo de palavras .

terça-feira, 8 de junho de 2010

Desculpa pelo desabafo .

Parece até coisa de cinema, dizer que senti seu gosto em boca de outro, mas foi verdade.Isso parece frase de um texto romântico, coisa que este não é !
É, teu cheiro grudou no meu nariz , parecia carrapato de cachorro, me senti sentindo sua falta.
E logo pela manhã, aqueles olhos de mel, que culpa eu senti, desculpa pelo beijo no rosto, mas foi o máximo que pude fazer, parece que a minha consciência decidiu funcionar bem nesse momento.
Agi por impulso, me perdi no prazer, e por ironia perdi você, eu acho que isso aconteceu pra eu dar uma acordada e, perceber que nem tudo é festa e que existem consequências.
Sei que não existe a possibilidade de desculpa, por isso estou escrevendo, preciso desabafar, mas acho que com você não haveria tal possibilidade, porque você está seco e imparcial, e não tiro a sua razão, pois faria o mesmo.
Eu sei que estou escrevendo por culpa, agora peguei esse hábito, tudo que eu posso eu escrevo, seja isso bom ou ruim, mas não nego o quão isso me ajuda.
É, talvez tenha me pegado pensando em você !

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Por que Valentina ?

Menina essa, cheia de ideias e alegrias
Me atormenta os pensamentos
Menina inquieta , cheia de si
Encontra nas palavras sua tradução
Que não deixa nada passar
Basta lápis e papel para a festa começar
Brinca nas palavras e viaja em traduções
Nem sempre usa as palavras certas
Mas sabe dizer o que sente
Menina de encantos, com um brilho de lua cheia
Sim, é Valentina, esta que lhe escreve .

Também sei montar uma receita !

Queria montar uma receita, mas não uma receita com ovos e farinha, eu quero uma receita de palavras, que contenha pontos e vírgulas.
Mas quero colocar na minha receita, significados e sentimentos, para dar liga à massa.
Em um grande recipiente liso e em branco, colocam-se as ideias e logo em seguida adiciona-se criatividade.
Misture bem os dois, mas sem muita bagunça, para não haver confusão no entendimento.
Após misturar bem, adicione simplicidade nas palavras e muita coerência nas linhas escritas.
Não deixe nada pingar, porque depois fica difícil de explicar tanta sujeira.
Para o recheio utiliza-se muitas surpresas e sofisticação, com uma colher cheia de autenticidade e singularidade.
E como finalização, vamos à cobertura: se for romance, tenha em mãos o sentimento, se for ficção, deixe as ideias viajarem, se for filosofia, deixe a mente transcender.
Escolhida a sua coebrtura, sirva em fatias grossas para o contentamento de seu convidado leitor.

pinga-pinga

Nem sempre acordamos com o pé certo (sou canhota, portanto não vou dizer que acordei com o pé esquerdo), e ainda mais com esse frio, meus pés acordaram gelados.
Acordei transbordada de pensamentos, portanto preciso me esvaziar, estou como um balde pequeno e muito cheio, estou pingando.
Escuto os pingos caindo ao chão, pingo doce ou pingo salgado, dependendo pode ser até amargo.
Penso logo em me torcer, como pano de chão encharcado, esse pinga-pinga me dá uma agonia de meu Deus !

domingo, 6 de junho de 2010

Castelo de palavras .

Antes quisesse ela se abrir, mas por dentro tudo queimava, não era azul, era vermelho o fogo.
Diz ela que doia, por isso sentiu-se na necessidade de começar a escrever para aliviar seu coração.
As vezes se perde nas linhas e deixa evidente seus sentimentos, mas conseguia em linhas um tanto tortas, expressar o que lhe aborrecia.
As palavras como boas companheiras formavam uma invisível barreira na qual só ela conseguia se esconder.
Pois com estas conseguia um refúgio único e que a protegia, que a segurava nos momentos de queda.
Inevitável são os acontecimentos, e mais ainda suas consequências.
Quantas palavras e linhas tortas são necessárias para a montagem de uma morada segura e sólida .

Semana que vem passa e a cena se renova !

Nós pudiamos viver sem culpa, sem arrependimento do que aconteceu , pois, agimos por impulso e nos perdemos no prazer.
Acordamos receosos e com um aperto que nem de longe se tem explicação.
Sei que em uma semana pode passar, mas e pra essa semana passar haja força e terapia, as coisas vão e vem mas sempre tem um tempo de duração, tempo este que nos mata aos poucos e que nos pesa a alma.
Ahh se eu pudesse viver sem culpa, faria tudo de olhos fechados, sem medo do pecado e da refutação, me perderia em prazeres, viveria no basculante da janela, esperando a cena acontecer, sendo eu sua protagonista .

VALENTINA !

VALENTINA ME ATINA. ME ACORDA. ME CHAMA.
ME DESPERTA, AHHH EU ESCREVO !