E ontem me apeguei a lembranças, lembranças antigas e lembranças recentes. Me coloquei em saudades e alegrias de forma equivalente, onde eu recobrava a memória sobre os amores passados, mesmo sendo poucos, porém, recheados de um sentimento que não sei o nome, mas que me faz sorrir quando lembro.
Não sei se foram amores passageiros, verdadeiros, ou que ainda podem voltar. Mas o que mais me prende a tais lembranças, são os pensamentos que vêm a minha cabeça agora. O pensamento de que sempre após um término, eu achava que esta pessoa que em mim deixou lembranças, voltaria algum dia, e que após este dia, o que viesse seria eterno.
Às vezes o encantamento nos promete coisas que nem imaginamos que são quase impossíveis.É aquela danada ideia de um amor cheio de flores e cartas, um violão acompanhado de uma lua esplendorosa. Cheiro de amor doce.
E de olhos fechados, é como se tudo voltasse, até as músicas me vêm a cabeça. Espantosa essa cosia de memória. Se bobiar, até o cheiro eu sinto. É como tocar o que passou, como se tudo fosse tangível ao tato. Posso sentir cada momento, cada sentimento. É alegria guardada, porque o que é ruim a gente lembra, mas não senti. Eu pelo menos não sinto. E me sinto bem por isso. Sentir o que machucou um dia, é gostar de tristeza, e disso, eu sinceramente procuro pegar distância.
E mesmo que os amores antigos não voltem,nos apeguemos as lembranças boas, as cores da alegria, da festa que é a felicidade, do sentimento bom que traz o amor !
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