quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Uma epifania !

Me deixa construir o meu caminho. Eu sei que eu vou sair pra ver o mar e mesmo assim os problemas vão estar por ai. Mas eu sinceramente preciso de um tempo, tempo de mentira, mas será o meu tempo.
Talvez eu chore, talvez eu sorria, lembre do tempo passado, do tempo perdido ou do tempo a ser recomeçado. Admito estar com medo desse tempo, mas me deixa.
Toda essa turbulência de acontecimentos e novas responsablidades têm mexido comigo. Talves eu não saiba explicar, nem mostrar, mas tudo está sobre mim, porém, não além de mim. Assim como já fiz coisas inimagináveis, posso enfrentar esses novos desafios.
É tudo uma questão de seguir e viver, ser e estar. Nunca deixo de lado o que eu quero, mas tenho minha singularidade na hora de realizar meus atos, não sigo fórmulas nem receitas, apenas meu caminho, meu jeito.
Alguns dizem que eu estou na contra-mão do mundo, talvez eu até esteja mesmo, dependendo do referencial. Mas penso em não ligar para os julgamentos, minha auto-cobrança já me deixa carregada de autos-julgamentos, e eu tento ao máximo me controlar, não sei, tentar não viajar, ficar com os pés fixos ao chão, tento não ouvir o que possa me fazer mal.
Sim, eu ouço as críticas, e no entanto as abstraio. Não me faço de vítima e enfrento tudo de frente. Deixar a vida passar a mão em mim sem meu concentimento? Jamais !
Tenho lutado contra o tempo e a impaciência, tenho estado longe e ao mesmo tempo perto. Busco palavras que me descrevam, que me desvendem, que me encontrem.
O ato de escrever tem me feito transcender, mesmo que só no papel. Aqui eu ganho espaço e singularidade. Nunca deixo de ser quem sou, não agrado e nem desagrado, apenas sou. Sou a menina que escreve, que lê, que apaga e que refaz.
Agora eu tenho um castelo e um caminho construído por palavras, palavras sórdidas, firmes, inabaláveis, aquelas que eu sempre pude me apoiar e me encontrar.

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