sábado, 8 de janeiro de 2011

Chega de maturidade

E com flores no cabelo deixo aparente minha feminilidade
Mesmo sem maquiagem não me faço menos mulher
Com os pensamentos em confusão me vejo a maturidade
Ter crescido assim tão rápido não me deu tempo para respirar
O tempo voou, mudou, e tudo se transformou.
Talvez não quisesse eu ter escolhido essa rapidez
Mas quem somos nós pra vencer ao tempo ?
Não é ele quem nos acompanha, e sim o contrário
mas vejo na minha falta de traços um pouco de medo
Mas medo não significa falta de coragem ou covardia
Apenas procuro por paciência e discernimento
Com a alma em paz talvez eu pense melhor
Mas sinceramente não sei onde escontrar essa tal paz.
Onde será que ela se esconde?
Dentro de mim, no céu, no mar, em uma caixa.
É, o tempo tem tomando conta de mim
E eu nada tenho feito, apenas assistido
Essa coisa de parar no tempo, pura impotência
Não sei se opcional, mas impotência.
Preciso mesmo de um pouco de tempo para o tempo !
Mas será que esse tempo vai me deixar parada ?
Ah, pensamentos tiranos.
Ainda estou me acostumando com a maturidade!

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