segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aos amores

23h33 e o silêncio finalmente toma conta na noite. A sombra das rosas no vaso aparecem no meu papel. E junto ao silêncio, fazem com quem as lembranças voltem.
Penso nos amores, nos amores que vivi, que vivo, que perdi, que ganhei e nos que ainda tenho para dar e receber.
Mas por algumas infelizes circunstâncias tenho me prometido a cuidar e me dedicar apenas aos amores " certos". Meu amor pela escrita ( despertado pelas leituras de Clarice), o amor pelo desenho ( nascido junto de mim ) e o amor pela música ( imbuído em mim desde as canções de ninar cantadas pela minha mãe ), estes formam uma tríade, capaz de me segurar em qualquer situação de possível desabamento.
Talvez estes, sejam amores racionais, e por estar disposta a não querer um amor subjetivo agora, meu apego a estes por uma questão de segurança e à necessidade de amar algo. Pois quando a ausência se faz presente por muito tempo, a alma pede por algo a mais.
E por talvez, simples ironia, não é só a alma que vai pedir pelo basta da ausência, o coração também o pede. Mas o pedido deste é um pouco mais complicado, mas nem por isso impossível.
Mas como disse, apoiar-me-ei apenas em minha tríade, essa não me engana, nem me magoa. E no momento me basta !

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