domingo, 20 de junho de 2010

De: mim Para: eu mesma

E por um momento, queria eu parar de desabafar, mas admito que não consigo e não quero. Estou num momento de distração e "privacidade".
Pelo menos isso não conseguiram tirar de mim, meu direito de singularidade e privacidade, sei que tive que sair de casa para tal fato acontecer, e apesar de estar longe, me sinto bem !
Toda àquela história de "ser diferente" me mata, pelo menos dentro destas frases me sinto à vontade.
As vezes paro de escrever e começo a a observar as coisas a minha volta, e percebo que pelo menos aqui onde estou, me encontro em zona de conforto, posso ser eu mesma sem enjoar de mim , pois como não posso ser a todo momento, dificilmente vou me cansar de mim mesma.
Pensando pelo lado bom, não enjoar de mim mesma tem suas vantagens, pois sempre vou me querer como companhia.
Talvez eu mesma seja meu complemento, pode parecer egoísmo, mas é apenas a falta de identidade, como se eu mesma me deixasse ser quando estou apenas comigo.
Enfim, acho que de mim nunca vou me transbordar , eu espero.

Um comentário:

  1. Engraçado, eu ultimamente tenho me sentido transbordar de mim mesmo... Acho que estou deixando um rastro de mim por onde passo!

    Toda aquela história de "ser diferente" me mata, pelo menos dentro destas frases me sinto à vontade.
    Hahaha... limpa o ombro, *estamos confortáveis*

    É a vantagem do indivíduo moderno, que é indivíduo, e se dá ao luxo de fingir que é auto-suficiente.

    Adoro seus textos!, estou com saudade, precisamos marcar rolê!
    Beijãõ

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